Alternativas são testadas para solucionar problemas com pombos

Anônimo
31/07/2013 - 14:36 - atualizado em 21/03/2018 - 14:59
Os transtornos ao meio ambiente e à saúde pública, causados pelas aves em diversas áreas da cidade, tem difícil solução já que elas são protegidas por leis ambientais, o que torna seu controle populacional praticamente impossível. Uma colônia de pombos não controlada pode duplicar de tamanho a cada ano.
Entre as mais de 50 doenças que os pombos podem causar estão: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária, dentre outras.
 
A Universidade Federal de Uberlândia não está imune ao problema e vem sendo muito afetada pela presença das aves. De acordo com o coordenador de planejamento e gestão ambiental, Eunir Augusto Reis, três opções estão em fase de avaliação como medidas para solucionar a questão. “O trabalho está sendo feito em conjunto pela DIRSU – Diretoria de Sustentabilidade Ambiental, Prefeitura Universitária, DIRLO – Diretoria de Logística, DICEL – Divisão de Conservação e limpeza, DISEG – Divisão de Serviços Gerais e FAMEV – Faculdade de Medicina Veterinária”, explica. No Campus Santa Mônica é realizada a poda drástica de árvores, próximo ao Restaurante Universitário. No Bloco 3D, está agendada para os próximos dias uma intensa higienização física, a restauração de imperfeições nas paredes e a colocação de telas de proteção em calhas e outras partes do telhado onde os pássaros costumam se abrigar.
 
No Campus Umuarama está em teste um aparelho que emite ruídos sonoros cuja frequência não incomoda os seres humanos, mas pode desagradar os pombos a ponto de expulsá-los das proximidades da fonte do ruído. Passada a fase experimental as três medidas serão comparadas sob os critérios de maior eficácia, menor impacto ambiental e viabilidade econômica. A alternativa selecionada deverá ser aplicada em todos os Campi de Uberlândia e no Campus Pontal.
 
A estudante de geografia, Líbia Meira, estagiária da DIRSU, percorreu os três campi da UFU em Uberlândia e marcou, com um aparelho Garmin de GPS, os locais em que a incidência de pombos é maior. De acordo com Líbia os pontos mais afetados são em lugares mais arborizados e proximidades de lanchonetes e dos Restaurantes Universitários. "Os pombos se aproveitam de restos de alimentos e migalhas deixadas pelos frequentadores desses locais", conclui.
 
 
Texto: Letícia França (Estagiária de Graduação)