Implica na absorção de CO2 (gás carbônico) da atmosfera, que ocorre principalmente pelas florestas, mas também pode ser realizada por absorção dos oceanos e solos. Isso porque em sua fase de crescimento, as árvores necessitam de carbono para se desenvolverem, estima-se que cada hectare de floresta tenha a capacidade de absorver cerca de 150 a 200 toneladas de carbono.

 

Sendo assim, o desmatamento e outras atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) e atividades industriais como por exemplo o uso de calcário na produção de cimento, são responsáveis por uma alta emissão desse gás altamente poluente, considerado o Gás de Efeito Estufa (GEE) mais expressivo.

 

Outro meio de sequestro de carbono, desta vez artificial, é o sequestro geológico de carbono, que consiste na separação do gás por meio de um filtro, que capta o CO2 emitido por processos industriais e o deposita corretamente em áreas de aquíferos salinos (lençóis subterrâneos com água salobra não aproveitável), campos de petróleo maduro (já explorados ou em fase final de exploração) e camadas de carvão encontradas no solo.

 

O Brasil, assim como outros 194 países que fazem parte do tratado mundial "Acordo de Paris", deve tomar medidas que visem a redução na emissão de GEEs. Quando a redução de 1 tonelada de CO2 ou o "equivalente em carbono" de outros gases poluentes acontece em um país, ele tem o que chamamos de "crédito de carbono", e pode comercializar esses créditos! Já você aí de casa, pode ajudar com a redução de gases poluentes com as dicas que demos no decorrer da semana ;)