Mapas de localização auxiliam coleta seletiva na UFU

portal.sustentavel
25/07/2013 - 13:22 - atualizado em 28/12/2015 - 09:15

 

O geoprocessamento consiste na utilização de programas de computador, chamados de Sistema de Informação Geográfica, para integrar informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e coordenadas específicas, criando assim bancos de dados georreferenciados. No caso do PGRS, a coordenada de todos os coletores externos da universidade, captados via GPS, são agregadas as imagens do espaço, gerando um mapa de localização.

O geógrafo Eunir Augusto Reis Gonzaga, faz parte da Diretoria de Sustentabilidade Ambiental da UFU, e produz mapas de localização de coletores de resíduos secos e úmidos, distribuídos pelos campi na cidade de Uberlândia. Esse geoprocessamento faz parte do Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos, desenvolvido em 2013, com intuito de gerar um destino sustentável para resíduos gerados dentro da Universidade.

Eunir explica que gerando esse banco de dados, com o número exato de coletores e a localização dos mesmos, é possível visualizar mais facilmente cada campus, melhorando a distribuição e suprindo a carência em determinados pontos, através de análises simples dos mapas. “Com o geoprocessamento nós delimitamos a presença dos coletores de resíduos e as necessidades de cada local. A fiscalização periódica, a manutenção, o recolhimento dos resíduos e a garantia de que a comunidade tem facilidade no descarte, são baseados nos mapas de localização georrefrenciados”, comenta Eunir.

A estudante de geografia Libya Meira, estagiária da Diretoria de Sustentabilidade Ambiental, auxilia na produção dos mapas e comenta como o material produzido coopera para o entendimento do projeto. “A importância dos mapas de localização é a facilidade em localizar qualquer coisa que foi marcada com um GPS e depois mapeada, para que seja feito qualquer tipo de reparo e controle sobre quantidade e qualidade do objeto mapeado. Podendo ser colocados qualquer tipo de informação e fotos para melhor ilustração.” afirma Libya.

Em breve serão instalados coletores específicos para pilhas e baterias, que também serão georreferenciados, para agregar informação ao banco de dados do projeto e assegurar que os indivíduos que utilizam o espaço acadêmico não encontrem espaços com carência na hora do descarte.

Texto: Letícia França (Estagiária de Graduação)