Universidade Federal de Uberlândia propõe ações de educação ambiental em comunidade de Assentados do município

Assentamento Carinhosa (Uberlândia-Mg) recebe grupo de pesquisadores
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09/11/2021 - 16:46 - atualizado em 25/11/2021 - 17:13

Com o objetivo de estabelecer um diálogo entre pesquisadores e a comunidade do Assentamento Carinhosa, uma comunidade de trabalhadores rurais no município de Uberlândia, pesquisadores da UFU propõem ações educativas que têm como objetivo conhecer e valorizar a criação e manejo de abelhas em sistemas de cultivo agroflorestal, contribuindo para a conservação dessas espécies de abelhas, solitárias e sociais, e com o incremento da renda familiar.  

 

Imagem: Pixabay

 

A parceria entre a Escola Técnica de Saúde, Pró-reitoria de Extensão e Cultura, Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários, Grupo Guarás, Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica da UFU e o Assentamento, coordenado pela professora do Curso de Biologia da UFU, Fernanda Helena Nogueira Ferreira, surgiu em junho de 2019 e vai até  2023. A prática é voltada para as Comunidades do Assentamento Carinhosa, Monitores estudantes do Curso de Ciências Biológicas, da pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais e da pós-graduação em Educação da UFU, monitores estudantes dos Cursos Técnico em Meio Ambiente e Controle Ambiental da Escola Técnica de Saúde - UFU.  

A criação de abelhas em cultivos agroflorestais tem uma enorme importância ecológica e econômicavisto que elas contribuem para a manutenção da biodiversidade, provêm serviços de polinização e aumentam da produtividade dos cultivos 

Ações como a desenvolvida pela UFU contribuem para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em particular o ODS 2, o combate a fome e o fomento da agricultura sustentável, e o ODS 15, que tem como princípio proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres além de gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. 

Dentre as ações a serem realizadas estão: divulgar as práticas para criação e manejo de abelhas; avaliar a qualidade ambiental no assentamento; incentivar ações de autogestão para criação e manejo de abelhas sem ferrão com o intuito de incrementar a renda familiar;  mapear ninhos de abelhas e cultivos agrícolas no sistema agroflorestal, além de capacitar os assentados para a coleta de dados científicos.