Visando reduzir e até eliminar os impactos ambientais e a contaminação de recursos naturais que podem ser causados por substâncias químicas, a Diretoria de Sustentabilidade Ambiental (DIRSU), por meio do seu Laboratório de Resíduos Químicos (LRQ) recolhe, segrega, armazena, estabiliza e entrega à empresa especializada e licenciada pelos órgãos ambientais para tratamento e descarte, todo o remanescente químico gerado durante os afazeres acadêmicos e provenientes de atividades de extensão e pesquisa, realizadas nos laboratórios da Universidade.

Durante todo o ano de 2014 e início de 2015, servidores do LRQ efetuaram o recolhimento de 4.127 quilogramas de restos de substâncias químicas, embalagens e vasilhames contaminados. E nos dias 4 e 5 de março, os materiais foram repassados à empresa licitada pela UFU para proporcionar o tratamento e descarte adequado a cada tipo de substância. 

A destinação ambientalmente adequada dos resíduos químicos foi o final de um ciclo da gestão desses materiais. O trabalho teve início em 2013 com a elaboração do Manual para Gerenciamento de Resíduos Químicos, passou pelo período de distribuição dos manuais e das etiquetas com o diamante do perigo, e pela coleta das substancias atendendo às solicitações feitas via sistema de ordem de serviços, pelos responsáveis pelos laboratórios.

Para novas solicitações de recolhimento os servidores dos laboratórios da UFU devem, antes de abrir a ordem de serviço, preencher a ficha para caracterização de resíduos químicos e etiquetar os recipientes seguindo as orientações do Manual. De acordo com o Dr. Euclides Araújo, Diretor da DIRSU, alguns vasilhames não estavam etiquetados, o que dificultou o trabalho de destinação tornando o procedimento mais lento, dispendioso e arriscado.

Eunir Augusto Reis, gestor ambiental da DIRSU, ressalta que no caso do processo de descarte de resíduos químicos, o risco de contaminação está associado à possibilidade de vazamentos. “O manejo de grandes quantidades desses produtos pode causar a contaminação das pessoas envolvidas na sua manipulação, isto é, exposição ocupacional. Por isso é fundamental a adoção de procedimentos adequados para o seu manuseio, armazenamento e transporte, protegendo os trabalhadores das emissões fugitivas deste material”, explica.

Texto: Letícia França